Itália supera Brasil e conquista terceira taça da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025

Itália supera Brasil e conquista terceira taça da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025

Itália brilha e fatura tricampeonato contra o Brasil na VNL 2025

A Temperatura subiu em Łódź, na Polônia, quando Itália e Brasil entraram em quadra para uma final tensa e cheia de reviravoltas na Liga das Nações de Vôlei Feminino (VNL) 2025. Quem esperava um passeio se surpreendeu: o placar começou com vitória brasileira no primeiro set (25-22), mas as italianas cresceram no momento certo, fecharam os três sets seguintes (25-18, 25-22, 25-22) e comemoraram o terceiro título da competição.

Em termos de estatísticas, a Itália não deu muita margem. Mesmo cometendo 28 erros não forçados, mostrou supremacia em ataques (58 pontos contra 45 das brasileiras), além de ter superado o Brasil nos bloqueios (14 a 12) e nos saques (3 a 2). O banco italiano também foi decisivo: peças que entraram responsáveis por viradas importantes especialmente nas passagens mais equilibradas da partida.

O técnico Julio Velasco não escondeu o orgulho ao falar de sua equipe. Depois da partida, ele admitiu que o desempenho não foi o ideal, mas destacou a fibra e a mentalidade do grupo, que superou até momentos de instabilidade. Para Velasco, o segredo dessa Itália está menos no talento individual e mais no compromisso coletivo e na força mental.

Paola Egonu faz história e Brasil leva mais uma prata

Paola Egonu resolveu mostrar novamente porque é considerada uma das maiores do mundo. Além de liderar as italianas em quadra, faturou o MVP pela terceira vez e agora detém sozinha o recorde desse prêmio no torneio. É aquela atleta que, nos momentos mais pesados, chama responsabilidade e contagia o time.

O resultado deixou o Brasil com um gosto amargo, mas não de novidade: é a quarta medalha de prata da seleção na história da VNL — nenhum outro país ficou tantas vezes no quase. O sentimento é de frustração, especialmente pelo início promissor, mas a constância para bater no pódio também reforça o potencial do grupo brasileiro, que poderá buscar o ouro em novas edições.

A disputa pelo bronze garantiu festa local. A Polônia, anfitriã, bateu o Japão e ficou com o terceiro lugar pela terceira temporada seguida. O apoio da torcida fez diferença, especialmente nos momentos de pressão.

Outra novidade esse ano foi o aumento do número de participantes: a Liga das Nações passou a contar com 18 seleções, recebendo a República Tcheca e a Bélgica no grupo principal da elite do vôlei feminino mundial. Isso traz mais jogos, mais competição e renova a rivalidade entre as potências do esporte — motivo de expectativa para próximas temporadas.

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